domingo, 16 de setembro de 2007

Entrevista com a Dona Chiquinha







Entrevistei Dona Chiquinha, uma senhora muito simpática, famosa pelos seus pães caseiros deliciosos. Possuí um dormitório em São Jorge, o "Dormitório da Chiquinha", foto acima. Fui atrás dela pelo fato dela ser moradora da cidade à 50 anos e tinha a certeza de que saberia me dizer um pouco sobre a história da Vila.
Foi ótimo ter conversado com ela. Seu marido, Seu Cecílio também estava presente. Os dois são ótimas pessoas e possuem uma história de vida muito longa e cheia de casos para contar.

*entrevista:

-A senhora sabe o porque da Vila se chamar São Jorge?

Antes era Baixa o nome da Vila, mas depois que o padre veio para cá, não gostou do nome e trouxe o santo São Jorge para igreja batizando a cidade com esse nome.

-No começo, qual era o interesse das pessoas em vir para Vila?

Por causa do garimpo. O garimpo era de cristais, começaram a comprar pequenas partes de terra e garimpar e trabalhar na roça.

-Gostou do fato da cidade ter ser tornado um centro turístico? Acha que tira um pouco da privacidade dos moradores?

Gostei, os turistas que nos dão renda, é com eles que conseguimos nosso sustento, pois se não houvesse turista não teríamos como trabalhar e adquirir renda. Tenho meu dormitório e faço pães, só com a procura dos turistas que consigo viver aqui. Sou muito grata a eles.


-Há quanto tempo a Senhora está aqui? E há quanto tempo a cidade vive cheia desse jeito, quando à procura pela cidade começou a aumentar?

Há 50 anos. Meu marido, Seu Cecílio, veio para cá à procura de terras para garimpo.
Há uns 10 anos mais ou menos que a cidade vive cheia de turistas.


*foto da Dona Chiquinha
*foto do domirtótio da Dona Chiquinha

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Um pouco da história de São Jorge (Baseada em entrevistas com nativos e moradores da cidade)




A Vila São Jorge, antigamente chamado de Baixa, é um município de Alto Paraíso. Um padre novo chegou na cidade e levou um novo santo para a igreja. Resolveu então mudar o nome da vila de Baixa para São Jorge, em homenagem ao Santo.
Os primeiros moradores começaram a comprar terras no local para a extração de cristais. A procura pela cidade era de garimpeiros. Por isso até hoje a cidade tem um grande atrativo de pedras e cristais a preços acessíveis.
Com a Segunda Guerra Mundial, o garimpo de cristal se desenvolveu muito, pois o cristal era utilizado na fabricação de armas. A tecnologia que desenvolveu o cristal sintético e o fim da guerra fez com que o comércio das pedras decaísse.
Com a criação do Parque Nacional em 1961, garimpeiros foram estimulados a tornarem-se guias turísticos para mostrar a visitantes as cachoeiras e passeios. E com isso desestimular o garimpo. Restaram garimpos clandestinos, mas que não eram de grande importância. A partir dai a cidade começou a se tornar um centro de Ecoturismo.
Hoje conhecida também por sua cultura de festas típicas, do tipo: São João, a Semana Cultural, sanfoneiros e grupos de músicos da cidade, também o Cavaleiro de Jorge que é um centro comunitário que promove eventos e atividades com crianças e adolescentes da cidade.
Uma Vila pequena e muito aconchegante, sempre cheia de jovens e famílias á procura de diversão e relaxamento físico e mental. Participando de movimentos culturais e apreciando belas cachoeiras e passeios de contemplação.
Sejam bem vindos a Vila De São Jorge.


* foto do centro comunitário Cavaleiro de Jorge.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O Santo guerreiro




Devotos no mundo inteiro comemoram no dia 23 de abril, o Dia de São Jorge, o santo padroeiro da Inglaterra, de Portugal, da Catalunha, dos soldados, dos escoteiros, dos corintianos e celebrado em canções populares de Caetano Veloso, Jorge Ben Jor e Fernanda Abreu. No oriente, São Jorge é venerado desde o século IV e recebeu o honroso título de "Grande Mártir".
Guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano ao tempo do imperador Diocleciano, Jorge converteu-se ao cristianismo e não agüentou assistir calado às perseguições ordenadas pelo imperador. Foi morto na Palestina no dia 23 de abril de 303. Ele teria sido vítima da perseguição de Diocleciano, sendo torturado e decapitado em Nicomédia, tudo devido à sua fé cristã.
A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, foi difundida na Idade Média. Está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito e contada de várias maneiras em suas muitas paixões. Iconograficamente, São Jorge é representado como um jovem imberbe, de armadura, tanto em pé como em um cavalo branco com uma cruz vermelha. Com a reforma do calendário litúrgico, realizada pelo papa Paulo VI, em maio de 1969, tornou-se opcional a observância do seu dia festivo. Embora muitos ainda suspeitem da veracidade de sua história, a Igreja Católica reconhece a autenticidade do culto ao santo. O culto do santo chegou ao Brasil com os portugueses. Em 1387, Dom João I já decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi. O Sport Clube Corinthians Paulista foi outra grande contribuição para a popularização de São Jorge, primeiro no Estado de São Paulo e depois no País, ao escolher o santo como seu padroeiro e protetor, em 1910.
A quantidade de milagres atribuídos a São Jorge é imensa. Segundo a tradição, ele defende e favorece a todos os que a ele recorrem com fé e devoção, vencendo batalhas e demandas, questões complicadas, perseguições, injustiças, disputas e desentendimentos.

*http://www.saojorgemartir.com.br/sao_jorge/hist_sj.php